Aplicativos de mobilidade urbana pra facilitar o ir e vir pela cidade


Aplicativos de mobilidade urbana pra facilitar o ir e vir pela cidade

Acabaram as desculpas de se perder ou atrasar: sair de casa, e no melhor horário, pelo trajeto mais adequado, tá cada vez mais fácil

Se você é daqueles que sabem se virar de olhos fechados pra sair de um lugar desconhecido, ou é do time dos que colocam no celular o endereço até mesmo da padaria a 200 metros de distância – em algum momento, os apps de mapas, e todos os outros de mobilidade que surgiram depois deles, vão ficar na tela principal do seu aparelho.

Eles deixaram de funcionar apenas como uma versão digital dos saudosos de papel, quase vintages, pra incorporar em sua interface uma espécie de cartão de visitas de pontos de interesse na cidade: é possível consultar, além do horário de funcionamento e dos momentos do dia em que tem mais ou menos gente, o que o tá na boca do povo – notas altas para aqueles que dão um show, e uma recomendação de “pode ficar pra depois”, caso você tenha uma lista de prioridades.

Veio pra ficar

A tecnologia na palma da mão, afinal, encurtou distâncias quase num sentido literal. E isso porque abriu caminhos ao nos ajudar em basicamente qualquer tarefa da nossa listinha offline.

Se até mesmo a tevê, o rádio e as pesquisas de departamentos de trânsito usam como fonte de informação verificada dados de serviços como o Waze, o que os apps não podem fazer pelo planejamento urbano e pelas políticas públicas?

“Por trás de um aplicativo existe muita tecnologia e logística embarcada. Com um simples toque de dedos, ele gera uma lista de serviços, todos em harmonia e comprometidos para concluir com o que foi confinado sem que as partes se conheçam”, comenta Cristiano Baratto, advogado especialista em Gestão Pública Municipal e Direito Empresarial com foco nos setores de Transportes, Mobilidade e Logística, além de presidente do Instituto de Estudos de Transporte e Logística (IET). “Se isso fosse em um passado distante, poderíamos ser queimados suspeitos de bruxaria”, brinca.

Não faz muito tempo assim, mas longe mesmo parecem os tempos em que a gente tinha que ir até à banca de jornal comprar uma cartelinha de Zona Azul pra parar o carro na rua por determinado período de tempo e não receber um bilhete do amarelinho. “Há poucos meses, era um bloco em que se destacava a folha, precisava preencher os dados com caneta ou furar, e deixava dentro do veículo”, relembra Baratto, que resgata as facilidades trazidas pelo app da Estapar na cidade de São Paulo pro estacionamento rotativo.

Apesar de as ferramentas já terem se multiplicado bastante, o especialista é dos que acredita que sempre tem espaço pra mais. Então a gente separou algumas outras tecnologias de mobilidade que abrem alas pro ir e vir não ser só mais um direito, mas sim um passeio muito gostoso pelas cidades Brasil afora.

 1. Destino traçado

Tá pensando em fazer um bate-volta no fim de semana, mas o orçamento tá contadinho? Plataformas como WikiRota, Mapeia Rotas Brasil tão aí pra te ajudar no planejamento de todo o percurso: com algumas informações sobre o carro e sobre os trechos da viagem, dá pra prever quanto vai custar o combustível e listar tudo o que fica no pedágio.

2. Tanque cheio e bolso também

Falando em economia, os aplicativos de postos de combustível, como Shell Box, Abastece Aí Premmia, funcionam tipo o cartão fidelidade do restaurante que você mais gosta, que, ao fim de um determinado número de refeições, te presenteia com um almoço na faixa.

A diferença é que a pontuação que você consegue enchendo o tanque ou consumindo na loja de conveniência, pode ser convertida em descontos no próprio combustível ou até mesmo pra trocar por milhas (como fazem alguns cartões de crédito).

Fora as promoções que aparecem vez ou outra só para os cadastrados. Com o preço atual do litrão, não tá dando pra marcar bobeira!

3. Quem curte, compartilha

Um outro jeito de enxugar as contas é pegar carona com quem tá indo pra onde você vai. Além da possibilidade de dividir o trajeto dentro da cidade mesmo em apps já mais convencionais, como fazia o Uber Juntos até há pouco tempo, serviços como o Blablacar facilitam o encontro entre o dono do carro e quem pode ocupar o assento vazio.

No app, você pode buscar pelo seu destino e horário e ver quem tá saindo praquela direção, ou então oferecer uma carona e aparecer pras pessoas que precisam ir pro mesmo lugar. Ponto de encontro e custos do deslocamento ficam por conta do motorista.

Outro aspecto positivo, fora a possibilidade de conhecer gente bacana no trajeto, é poder ver os comentários sobre cada usuário: se é pontual, boa companhia de viagem, ou se manda bem no volante, por exemplo.

4. Cabe mais um

Nessa mesma onda de compras coletivas nasceu a Buser. Pelo aplicativo, os passageiros escolhem o dia e pra onde querem ir de ônibus, e se juntam a outros interessados por essa mesma procura.

Isso faz com que o valor da passagem varie conforme tenha mais ou menos gente a bordo e, em geral, seja bem mais em conta do que um bilhete adquirido diretamente no guichê da rodoviária.

Pra fechar uma viagem com uma empresa parceira, a Buser espera um número mínimo de poltronas ocupadas. Mas sem ansiedade, porque dá pra acompanhar a probabilidade de confirmação de um grupo a partir de termômetro de busca e número de reservas. 😉

5. Ô, motorista!

E o que antes não dava muito bem pra prever era se aquele minutinho a mais desamassando a roupa antes de sair de casa seria o que te faria chegar na rua e, ainda recuperando o fôlego, avistar o busão indo embora do ponto.

Mas pra ver os humilhados sendo exaltados foi que nasceram alguns apps como o MoovitCadê o Ônibus?Cittamobi e o Quicko, que mostram, em tempo real, a hora em que o transporte público deve chegar, e até mesmo em que esquina ou ponto da linha o motorista está parado.

Alguns têm, ainda, a função de recarregar o bilhete único, o que é uma mão na roda pra quem saiu sem dinheiro ou quer otimizar ainda mais o tempo.

6. Sobre duas rodas

Mas se a ideia é sair pra um pedal, existem serviços que vão desde o monitoramento cardíaco e marcação de trajeto, até os que te mostram como fazer os atendimentos de primeiros reparos caso a magrela sofra com algum imprevisto.

Já o Bikemap te ajuda a encontrar os lugares mais interessantes no raio que você quer percorrer. Seja você dono de uma mountain bike com amortecedores mil, ou da bicicleta que estava encostada na casa do seu avô – o aplicativo tem mais de 7 milhões de rotas no mundo todo.

7. Do seu jeito

E tem a Youse. 😉 Seja pra também dar uma assistência pra sua bike, ou pra cuidar com carinho e atenção de tudo o que envolve o seu carro, responsável muitas vezes pela velocidade extra na corrida pelos seus sonhos. Com o Seguro Auto, você garante que não vai ter parada obrigatória sem ser desejada, nem objeto estranho no meio do caminho. A rota fica livre pra você andar numa boa. 😉

Fonte: Start

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